Ao longo de sete áreas, a exposição temporária Fruturos-Tempos Amazônicos representa grandeza, biodiversidade e conhecimento presentes no maior bioma tropical do mundo. A exposição propõe novas descobertas sobre a relação entre a floresta e o clima e evidencia ou a urgência da sua conservação.

Presente em oito países e um território, ocupando quase todo o Brasil, a Amazônia abriga atualmente mais de 30 mil pessoas, milhares de espécies vegetais e uma das regiões mais biodiversas do globo. Para refletir essa magnitude, Fruturos - Tempos Amazônicos é a exposição com maior número de artefatos da história do Museu do Amanhã. Além de ser construída a partir do reaproveitamento de peças de outras mostras que passaram por equipamentos culturais, a mostra também apresenta objetos confeccionados a partir do trabalho de artesanato indígena de diversas regiões do país.

“A exposição traça uma perspectiva atualizada sobre o bioma Amazônia, que é gigantesco, abrange vários países e, além de sua enorme biodiversidade, também é socialmente diverso. Pretendemos mostrar os desafios atuais da Amazônia, os diferentes cenários que se configuram de um modelo de desenvolvimento socioeconômico atual e uma proposta de um novo modelo baseado na ciência, no conhecimento tradicional e não comprometido com a floresta na floresta”, explica Leonardo Menezes, Diretor de Conhecimento e Criação do Museu do Amanhã e curador do a apresentação.

"Fruturos viu a exposição no melhor momento, porque vai além da floresta e de sua rica biodiversidade, também carece da diversidade cultural de quem a habita, de seu povo. A Vale conhece a região. Ele está lá há 30 anos, ajudando proteger uma área de 800 mil hectares de floresta, ou Mosaico Carajás, equivalente a cinco vezes a cidade de São Paulo", afirma Maria Luiza Paiva, vice-presidente-executiva da Vale Sustentabilidade.

“É com imenso orgulho que o Instituto Cultural Vale se junta a essa jornada no tempo, nós 'Fruturos Amazônicos', que nos aproxima das experiências de milênios, séculos e décadas na maior floresta tropical do mundo. A exposição convida-nos a refletir sobre as várias formas de viver, conviver e criar na região, e a repensar as influências destas culturas nas nossas vidas. Aderimos a essa jornada, torcendo pela trajetória de mais de três décadas da Vale pela preservação da Amazônia e pelas múltiplas manifestações artísticas e culturais que o Instituto Cultural Vale apoia na região; e vamos seguir em frente, juntos, vendo quanto tempo temos pela frente”, diz Luiz Eduardo Osorio, vice-presidente executivo de Relações Institucionais e Comunicação da Vale e presidente do Conselho do Instituto Cultural Vale.

O visitante pode sentir-se parte da floresta a partir do cenário, que traça atividades interativas, elementos que revelam a diversidade da Amazônia e a atmosfera sonora da região. Impulsionada por uma narrativa temporal, a mostra se conecta com as experiências de milênios, séculos e décadas que coabitaram a Amazônia por toda parte, além de destacar perspectivas futuras. As seções abordarão temas como fauna, flora, gente e cultura, oferecendo informações sobre o cotidiano das populações locais, as tradições perpetuadas e as múltiplas linguagens utilizadas.
“O que motivou o trabalho de apoio científico à exposição, em primeiro lugar, é o fascinante universo da Amazônia, que é um dos dois ecossistemas mais ricos do planeta e, ao mesmo tempo, um dos dois mais ameaçados . Além disso, também é importante levar os temas do bioma para um grande público de forma bonita, lúdica e simplificada para que qualquer pessoa possa entender. Todos esses aspectos são relevantes e estratégicos para a sociedade brasileira como um todo”, conta o cientista Paulo Artaxo, chefe-consultor da mostra.

A exposição destaca ainda mais as transformações desenfreadas que vimos atropelando as leis ambientais há dois anos. O desenvolvimento econômico nas últimas décadas trouxe problemas como a urbanização desordenada, além de atividades ilegais de mineração e fraudes. Ao tratar dessas questões, a mostra pretende estimular o público a refletir sobre as formas de engajar um modelo de desenvolvimento que preserve a floresta em sua totalidade, principalmente por meio da união entre ciência e conhecimento tradicional.

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